Egolatria – Quanto mais egoísta, mais se sofre.
A egolatria pode ser definida como a adoração de si mesmo, o culto do eu, desconsideração dos interesses alheios. Definitivamente é importante ser altruísta e não egoísta. Um relacionamento é uma via de duas mãos: dar e receber; ir e vir de duas pessoas que dividem o mesmo espaço.
Índice
Egoísmo
O mundo parece que tendencia ao egoísmo, “puxar a brasa para a própria sardinha”. Todos querem melhorias no bem estar (e isto é natural e saudável), porém, muitas vezes não se percebe que esse “bem estar” vem às custas do “mal estar” de outra pessoa.
Dosar a atitude, como o tempero na comida. Se colocarmos muito, fica ruim ao paladar; se nada colocarmos, ficará insossa. O outro lado da moeda do egoísmo é o amor-próprio. Manter em bom nível a autoestima equilibra o “sabor”.
A vida ensina, porquanto a falta desse amor próprio também desequilibra. Se um parceiro é muito egoísta, o outro assume um papel secundário, como forma de manter o casamento e até acredita que as coisas são “assim mesmo”. Isto gera tensão, mágoa e sufoco num dos cônjuges.
Direitos e Deveres
Um se diverte enquanto o outro trabalha; um lava a louça enquanto o outro assiste à TV; um tem tudo, o outro nada… A vida a dois é muito boa, contudo, deve-se ressaltar que é uma mudança radical para um indivíduo que esteve solteiro e encontra um(a) parceiro(a) para viver sob o mesmo teto.
Na vida de casado é necessário compartilhar os momentos de dedicação e trabalho, bem como os momentos de descontração e prazer. Isto tudo é uma transformação radical na vida de uma pessoa. Transita-se para uma nova fase da vida, com direitos e deveres.
Tentar conciliar a vida de casado com o “descompromisso” da vida de solteiro não funciona. Não se viverá bem a vida de solteiro e nem a felicidade da vida em par.
Traços de egoísmo acentuado, grau de autoestima do casal serão inevitavelmente colocados em evidência. Na união conjugal, surgirão as dificuldades de autocontrole, ímpetos de sufocar o companheiro com atitudes egoístas, por outro lado, aquelas pessoas com pouco amor-próprio, sucumbirão à dominação do outro. Por isso, o casal deve manter-se atento e aberto, para que não se cristalize uma relação imatura e doentia. Conviver com uma pessoa muito egoísta abala a autoestima do companheiro.
Ciúmes
O parceiro terá maior tendência ao ciúme, à irritabilidade e ao descontentamento, sentimentos que seu companheiro egoísta terá que digerir na contrapartida do seu comportamento. Se houver desequilíbrio na relação do casal, no que toca à relação egoísmo-altruísmo, ninguém será feliz, nem mesmo o egoísta que, apenas aparentemente, detém as vantagens.
Como a sensação de desconforto continua, por mais que o parceiro se dedique para atender ao ególatra, este ainda poderá acreditar que lhe falta deleite, espremerá ainda mais, fazendo com que a relação se desmanche, ou vire puro tormento.
Relacionamento
Iniciar um relacionamento é construir uma nova perspectiva de mundo, cuja referência é a vida a dois. Um não poderá viver como servo, nem poderá desejar que o outro se rebaixe a tal condição. Embora custe retroceder, caso se estabeleça uma relação em desequilíbrio, não é impossível. Há esperança de reverso.
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