Infidelidade
Traição é outro grande obstáculo dos casais modernos, em virtude da aparente facilidade com que isso ocorre. E há a falsa crença de que trair não acarretará nenhum problema para quem é infiel e para o seu relacionamento.
Algumas pessoas traem por curiosidade, outras por carência. Umas para provocar ciúmes, traem para provar que são “homens”, e dizem: “Eu não queria, mas ela não me deu alternativas…” Alguns homens sentem a necessidade da caça, da conquista.
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E essa “caça” passa a ser mais importante que o amor em si. Não se enxerga que a conquista é passagem, uma fase transitória para se chegar ao amor. Gira-se em círculos na eterna superficialidade, não se passa para a fase seguinte, o amadurecimento.
As mulheres traem por motivos diferentes dos homens: por acharem que lhes faltam amor e carinho. Elas normalmente têm uma ligação afetiva para trair. Às vezes, essa carência foi desencadeada por elas mesmas, sem o perceberem.
Há pessoas que traem por estarem insatisfeitas sexualmente, ou porque perderam a atração pelo(a) parceiro(a). Há quem viva longe, distanciando-se durante longos períodos, e acabam encontrando outra pessoa; outros são ávidos em se aventurar. Rotina, tédio, excesso de trabalho, falta de atenção, autoafirmação, carência…
Motivos da infidelidade
São muitos os motivos que levam uma pessoa à infidelidade. Adquirindo um inferno particular: Um ser humano normal, sem problemas patológicos, que estiver vivendo dois relacionamentos amorosos simultâneos, pode sentir uma equivocada sensação de inteireza e intensidade de emoções.
O início é pleno de adrenalina, são novos os momentos, o gosto da aventura, o que falta em um, pode ter de sobra no outro… Não obstante, essa sensação tem a data de validade prestes a vencer, seus dias efêmeros se esgotam, a relação se desgasta rapidamente. Desconfianças, cobranças, pressões, enfim é um constante “pisar em ovos” que dizima a paz e harmonia.
Então, o medo de ser descoberto invade os pensamentos com frequência, os perigos caminham na mesma calçada. Perde-se a espontaneidade. O companheiro começa a cobrar os horários, reclama das chegadas tardias, celular desligado…
mentira, manipulações e brigas
O terceiro da relação pressiona, solicita encontros nos finais de semana, Natal e outras datas importantes, quer ter passeios em público, de mãos dadas, jantar naquele restaurante. Nem mesmo os amantes confiam um no outro, pois se conheceram traindo alguém, logo pensarão que um deles poderá trair novamente. A vida passa a ser uma eterna mentira, manipulações e brigas.
Por conseguinte, faltará diálogo, intimidade. Entram em cena os dramas de consciência e assim, surgirá o mais “novo infeliz” proprietário de um inferno particular. Quais são os perigos e consequências? A confiança se esfacela. O que era para ser o alicerce do relacionamento passa a ser grilhão.
Então, não há respeito por quem lhe oferece amor. A infidelidade coloca o autor diante de si mesmo, o peso do sentimento de culpa é esmagador. Readquirir a confiança de quem o(a) viu trair é tarefa árdua. A segurança emocional de outrora parecerá distante, como uma peça de cristal quebrada: não ficará igual, mesmo se colada.
Caso você não sinta amor por seu(sua) companheiro(a), decida-se. Sabe-se da dificuldade de resistir às tentações. Na vida precisamos de pessoas que acreditem e tenham plena confiança em nós.
O amor não permite a divisão do ser amado. O amor é por inteiro.
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