Síndrome de Peter Pan

Síndrome de peter Pan. Quem não conhece algum indivíduo que, considerado o número de aniversários comemorados já atingiu a maturidade, mas o seu conjunto de atitudes é de um adolescente?

Alguém cujas reações no meio social são desajeitadas e, por vezes, calamitosas? Pode ser que este homem seja vítima da Síndrome de Peter Pan, conforme o estudo do Dr. Dan Kiley terapeuta estudou por vários anos o comportamento de adolescentes e recém-casados com dificuldades de relacionamento.

Os resultados desses estudos constam em seu livro homônimo, Síndrome de Peter Pan. Exclusividade masculina, essa síndrome invariavelmente enlouquece as mulheres. O homem, vítima desta síndrome, se tem uma relação, impõe as regras, mantém distância, não compartilha sentimentos.

Age de maneira egoísta, não aceita opiniões contrárias, segue somente as suas crenças por meio de manipulações infantis, Peter Pan é o personagem que busca ouvir histórias de si mesmo, para reforçar suas projeções de perfeição. O narcisismo o protege da solidão e do medo.

Seguem algumas características da personalidade, de acordo com o Dr. Dan Kiley:

Gregário e solitário

• Gregário e solitário = A vítima da SPP ama as pessoas. Pelo menos dá esta impressão. Vive cercando-se de inúmeros amigos e zanga-se só em pensar ter perdido algum programa. É dos últimos a sair de festas, a fim de que aproveite TUDO. Você, do lado oposto da sala pensa: “O pessoal já está com cara de cansado. Como é que ele não nota? Por que será que está rindo tanto? Nada vejo de engraçado”. A resposta é que, pelas gargalhadas, ele está tentando extinguir os ecos da solidão. Apesar de seu espírito gregário, de seus amigos e de sua obsessão por festas, a vítima da síndrome sente-se muito só. Há uma enorme distância psicológica entre ele e as outras pessoas. Ainda que esteja ao lado de um amigo, sente-se a um milhão de quilômetros de distância. Em geral acostuma-se a isso e o aceita como normal.

Fiel e flertador

• Fiel e flertador = você pensa que o conhece, porém desconhece-o totalmente. Você acredita quando diz que lhe é fiel, mas, em festas e reuniões, ele pouco faz para disfarçar seus flertes. Entrega-se tanto na tentativa de impressionar outras mulheres, que acaba se tornando ridículo. O homem vítima da SPP, afirma à namorada, amante ou esposa que ela é o centro de seu mundo. À maneira dele, é mesmo. Porém, aquele olhar sedutor para as outras mulheres é mais que uma coisa passageira. Ele parece compelido a dar “cantadas”, frequentemente pueris, em mulheres que não passam de meras conhecidas. E não é discreto em seus flertes. Não é raro esse homem querer falar para sua companheira sobre seus desejos sexuais em relação a outras mulheres.

Ele deseja abrir-se, mas não como um homem, e sim como um menino buscando colo. Para compreender essa atitude, você precisa entender seu narcisismo. Sua necessidade de aceitação é tal, que ele distorce a realidade, imaginando que vence todos os outros homens em erotismo.

Imaturidade Emocional – Síndrome de Peter Pan

A Síndrome de Peter Pan é um estado de imaturidade emocional que começa com ansiedade e narcisismo e termina em desespero. É um fenômeno sociopsicológico detectado em homens que, embora tenham atingido a idade adulta, são incapazes de encarar os sentimentos e as responsabilidades dos adultos. No esforço de esconder seus fracassos, recorrem ao fingimento e a falsa alegria.

A síndrome não ameaça a vida, mas põe em risco a saúde mental da pessoa. Enquanto lia Peter Pan, o famoso menino da “Terra do Nunca”, o Dr. Dan Kiley relacionou alguns fatos da narrativa, com a realidade que ele estava vivendo em seu consultório, no atendimento de alguns pacientes adolescentes que se recusavam a “crescer”, e problemas enfrentados por recém-casados procurando uma forma de não se separarem, porque, apesar do amor que um nutria pelo outro, o comportamento masculino colocava a relação em situações desastrosas.

Ele percebeu que aquele herói brincalhão, ao seu ver, era “um adolescente muito infeliz que se encontrava à beira do abismo que se abre entre o homem que não quer sê-lo e o menino que já não é”.

Este menino-homem, se não for ajudado, amargará muito, porque para ele a vida é uma perda de tempo. Mesmo escondendo esta tristeza por meio de piadas, encara a vida como uma caverna vazia e parece não se importar com nada. Se, no entanto, apegar-se a alguém, ficará desesperado

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